As equipes de combate ao borrachudo da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social estão focadas na aplicação do larvicida biológico BTI nos arroios do Município. O trabalho já foi realizado na região do Pinhal Alto, Feliz Lembrança, Linha Araripe, Linha Brasil e Linha Imperial. Esta semana, as equipes estão nas comunidades do Vale do Caí e Nove Colônias. O servidor Maicon Daniel Knaak está coordenando as equipes e acompanha diariamente o trabalho realizado.
Segundo Knaak, as larvas do borrachudo se desenvolvem em água corrente com acúmulo de matéria orgânica (dejetos de animais, potreiros, agrotóxicos) e, devido à falta de mata ciliar não há o cortinamento natural proporcionado pela vegetação para impedir que os simulídeos avancem para as comunidades próximas. A inexistência de predadores naturais, como pequenos peixes, também contribui para a presença da larva do borrachudo, explicou.
O combate é feito com larvicida biológico BTI, que não agride o meio ambiente e as formas de vida encontradas na água. A aplicação deve ser feita a cada 15 dias; mas, depende das condições climáticas, ou seja, a água deve estar limpa. O borrachudo vive, em média, 35 dias no verão e a fêmea coloca em torno de 300 ovos por vez podendo, em seu ciclo de vida, depositar até 1.500 ovos.
A Administração Municipal de Nova Petrópolis aumentou significativamente a compra de BTI para combater o borrachudo. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, em 2017, 800 litros do BTI devem ser aplicados na extensão do Município. De 2013 a 2016, o poder público investiu mais de R$ 77 mil na aquisição de BTI para o combate ao borrachudo.
CRÉDITOS DAS FOTOS: Maicon Knaak
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