A Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social comunica que após os técnicos da vigilância ambiental terem encontrado larvas do mosquito Aedes aegypti em três armadilhas instaladas em Nova Petrópolis e, após o encontro de mais larvas do mosquito após realização do trabalho de delimitação de foco, o Município passou à condição de infestado desde o último dia 13 abril.
Assim, Nova Petrópolis juntou-se a Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Guaporé, Garibaldi, Nova Araçá, Paraí e Veranópolis, todos da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (5ª CRS), e a outros 257 Municípios no Estado, na luta para retomar sua situação de Município livre do mosquito vetor.
A direção do Departamento dos Serviços de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, informou ainda que “é provável que no próximo Informativo Epidemiológico de Arboviroses, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde – SES/CEVS, mais Municípios desta Regional de Saúde (5ª CRS), deverão constar nas listas de infestados”, salientou o coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde de Nova Petrópolis, Rafael Altreiter.
Altreiter destaca, também, que o Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou próximo das residências, dos estabelecimentos comerciais, das escolas, dentre outros imóveis, e que, somente a fêmea alimenta-se de sangue, sendo este um hábito que ocorre preferencialmente de dia, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. O coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde de Nova Petrópolis reforça que o empenho da população nas ações preventivas é de fundamental importância, haja vista os hábitos domiciliares do vetor.
Diante disso, a adoção de medidas preventivas durante o ano todo se faz necessária. E estas ações se caracterizam pela tomada de cuidados, como a eliminação dos criadouros, posto que seja a melhor forma de combater o vetor da Dengue, da Febre Chikungunya, do Zika Vírus e da Febre Amarela Urbana.
Desta maneira, e seguindo o Plano Nacional de Controle da Dengue, Nova Petrópolis se adapta a esta nova condição procedendo ao recolhimento das armadilhas, antes instaladas para o monitoramento da presença do inseto e contratação de mais agentes de endemias, o que já está sendo providenciado junto à Secretaria Municipal de Administração.
Nesta fase, “o objetivo primordial da equipe de agentes de endemias será o de intensificar a procura de criadouros, e sua consequente eliminação, sabendo que estes chamados criadouros podem ser quaisquer recipientes com capacidade de armazenar água com baixa quantidade de matéria orgânica. Se, em 12 meses os focos do mosquito não forem mais encontrados, o Município deixará a condição de infestado; o que não significa que cessarão os trabalhos de controle e combate ao vetor, quando, se for o caso, serão retomadas as práticas de colocação e verificação das armadilhas nos pontos urbanos”, apontou a secretária Municipal de Saúde e Assistência Social, Andréia Siqueira Frota.
Cada morador deve inspecionar seu imóvel eliminando criadouros do mosquito, que pode ser qualquer recipiente capaz de armazenar água limpa. Esta atividade deve ser repetida uma vez por semana, conforme orientação da Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde. Ao levar flores nos cemitérios, a população deve optar por vasos com o fundo perfurado e pela retirada do invólucro plástico dos arranjos antes de expô-los ao tempo. Além disso, o fechamento de tonéis, barris e caixas d’água com tampa, a remoção de folhas e galhos das calhas de água, a colocação de lixo em sacos plásticos em lixeiras fechadas, o emborcamento de garrafas, o acondicionamento correto de pneus, a manutenção de lonas plásticas bem esticadas, por exemplo, são medidas que combatem o mosquito.
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