A Prefeitura de Nova Petrópolis promove um resgate histórico na Praça das Flores. O mosaico de pedras com o brasão do Município foi localizado próximo ao Labirtinto Verde, após um trabalho de escavação. A intenção do Poder Público é integrar o achado ao cenário do atrativo para contemplação da comunidade e visitantes. O Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais está em processo de inventário do local.
O secretário Municipal de Planejamento, Coordenação, Trânsito e Habitação, Hermann Deppe; o secretário adjunto de Turismo, Indústria e Comércio, Gilnei Mücke; o engenheiro da Prefeitura Municipal, Fábio Müller; as integrantes da equipe técnica de apoio ao Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais, Karin Brakemeier, Erica Hoffmann e Bianca Chagas; o engenheiro, Luiz Cândido Kehl e servidores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos se reuniram no atrativo turístico, no dia 24 de outubro, para analisar e debater sobre o mosaico de pedras e tentar reunir as peças da história do brasão.
“Acreditamos que esta obra de arte foi construída em 1958 em comemoração aos 100 Anos de Imigração Alemã em Nova Petrópolis”, explica o secretário de Planejamento, Coordenação, Trânsito e Habitação, Hermann Deppe. “Guardo na memória de infância a lembrança do mosaico na Praça das Flores. Entre 1993 a 1996, a Prefeitura instalou o piso de basalto sobre o calçamento original, escondendo o brasão do Município feito em mosaico de pedras por um calceteiro na época”, relembra Deppe. “Quando iniciamos a escavação não tínhamos certeza se o pavimento original ainda existia e foi uma grande satisfação encontrá-lo intacto”, enfatiza o secretário Hermann Deppe.
A integrante da equipe técnica de apoio ao Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais, Karin Brakemeier, destaca que o espaço precisa de limpeza cuidadosa e com produtos específicos para não agredir a pedra e para revelar as cores utilizadas pelo calceteiro. “Depois do processo de limpeza poderemos identificar se o material utilizado é pedra portuguesa ou basalto. De qualquer forma, é um trabalho meticuloso que acolhe diversos detalhes do brasão do Município, como o pinheiro, espiga de milho, andorinha, entre outros elementos”, enaltece a arquiteta Karin Brakemeier.
Uma das curiosidades, lembradas pela integrante da equipe técnica de apoio ao Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais, Erica Hoffmann, e reafirmada pelo engenheiro, Luiz Cândido Kehl, é o fato de que o calceteiro possuia uma serpente caninana de estimação, por isso, as pessoas não chegavam perto do local e deixavam o homem trabalhar sozinho e sem interferências. “A serpente ficava perto do homem, às vezes subia no carvalho, mas, o que mais assustava era quando ela ficava enrolada no pescoço do calceteiro enquanto ele trabalhava no local”, relembra Erica.
A proposta da Secretaria Municipal de Planejamento, Coordenação, Trânsito e Habitação é isolar o local em forma de elipse para contemplação do público. Uma placa com explicação acessível também será adicionada ao espaço. “A equipe do Arquivo Histórico está em busca de registros da época para embasar os documentos do inventário que irá possibilitar o tombamento do mosaico”, salienta a integrante da equipe técnica de apoio ao Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais e servidora pública, Bianca Chagas.
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Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Nova Petrópolis