Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente orienta os procedimentos para lidar com esses animais
A primavera e o verão são as estações do ano em que os animais costumam realizar o movimento migratório, a reprodução e a troca de pelagens, em função das temperaturas mais quentes. Em Nova Petrópolis e região, isso faz com que seja mais comum encontrar filhotes de aves, por exemplo, caídos no chão, o que tem sido observado com frequência pelas equipes da Prefeitura, que nas últimas semanas está recebendo muitos pedidos da população relacionados a essa situação.
A fiscal ambiental Cássia Hoffmann explica que na grande maioria dos casos, esses filhotes sofreram queda dos ninhos ao tentar aprender a voar e até por alguma ação externa. Quando as pessoas recolhem esse animal e o retiram do local onde caiu, torna mais difícil o resgate pelos pais, que geralmente estão nas proximidades.
Para orientar o público e evitar que recolham os filhotes de aves sem os devidos cuidados, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente organizou algumas recomendações. Confira abaixo.
Orientações
Observe o tamanho da ave para adotar o melhor procedimento:
- Filhote frágil: ao ver o animal caído, observe o entorno e veja se não visualiza um ninho nas proximidades, pois o ideal é que o filhote seja recolocado nele. Nessa fase, os únicos que podem alimentar e garantir a segurança dessa ave são os pais. É importante evitar o excesso de manipulação desse animal.
- Jovem aplumado: se não for possível colocar o animal de volta no ninho, deixe-o em um local próximo de onde foi encontrado e seguro, como um arbusto ou árvore, evitando que outros animais ou crianças tenham acesso. Se necessário, um ninho pode ser improvisado em uma caixa de papelão forrada com tecido.
- Ave pequena: nessa fase, o animal está em adaptação, buscando por alimento e até aprendendo a voar. Em geral, são animais que estão deixando o ninho, não são tão ágeis como os pássaros adultos, costumam fazer algumas paradas para descanso, que podem ser no chão ou em locais baixos, e estão sendo supervisionados pelos pais, que estão próximos.
Quando prestar socorro
No caso de encontrar uma ave caída, machucada ou doente, o ideal é que a pessoa a manipule com cuidado, com o uso de um pano, e a coloque em uma caixa de papelão, que também deve ser forrada com tecido ou papel. É importante que sejam feitos furos na caixa para ventilação, e que os órgãos ambientais sejam acionados imediatamente.
De acordo com a fiscal ambiental Cássia Hoffmann, a pessoa não deve tentar alimentar a ave, pois o alimento pode ser inadequado e causar a morte do animal. Água também não é indicado oferecer, já que todo o líquido que o pássaro precisa está na comida. A ave não deve ser colocada em gaiolas, e para manipulá-la é ideal utilizar luvas ou um pano para evitar o contato direto com a pele, a fim de evitar acidentes. Por fim, é importante não deixar esse pássaro acessível para crianças ou animais.
O Município não possui um setor exclusivo para o atendimento de animais silvestres. O setor de Meio Ambiente realiza a intermediação com a Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado, que indica o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) que poderá receber e tratar o animal recolhido.
Contatos dos órgãos ambientais
Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente – (54) 3281-8400 (opção 6)
Sema/RS – (51) 3288-7434 / Whatsaap (51) 98593-1288
Comando Ambiental da Brigada Militar (Patram) – (54) 3282-8547
Crédito das imagens: Divulgação/Comunicação PMNP
Crédito dos cards: Marielly Bierhaus/Comunicação PMNP